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25 agosto 2010
AINDA TEMOS SALVAÇÃO!
Pela primeira vez houve um pronunciamento assinado pelo Presidente do Conselho Municipal de Saúde do Rio de Janeiro – Dr. Hans, para manifesta-se contra um relato feito por mim a respeito da Audiência Pública no Ministério Publico. Graças a essa do Dr. Hans, que é também Secretário Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro, recebi dezenas de cópias de emails enviados ao Secretário de Saúde apoiando o meu posicionamento. Agradeço a todos mais infelizmente só posso publicar um deles:
Prezado Dr. Hans:
Recebi o seu e-mail de 30/6/2010. Pela primeira vez, “ipsis literis”, se apresenta como Presidente do Conselho Municipal de Saúde. Coisa rara, pois nunca vi V.Sa., nas Reuniões do Conselho Municipal de Saúde, onde faço parte da Comissão Executiva, a não ser para pronunciamentos, esporádicos, ex-cátedra. Mas, justiça seja feita, se fazendo representar nas nossas reuniões, pela Dra. Ana Schneider, que além de seus conhecimentos técnicos e simpatia, a bem da verdade, com todo respeito, aos meus olhos, fotografa melhor que V.Sa. Felizmente.
Mas, Presidente, permita-me algumas observações na essência do seu substancioso e-mail, antecipadamente, agradecendo a função desempenhada de *”paizão”*, defendendo-nos de um suposto comentário, pouco ortodoxo, de um companheiro, sobre o encontro dos Presidentes de Conselho, com o Ministério Público.
Nesse comentário, de que houve inverdades ditas por Conselheiro, nesse caso, posso estar enquadrado, porque fui desmentido por um Conselheiro, que estava na Mesa, que não era verdade quando afirmara que nos meus dois períodos na Presidência do Conselho Distrital de Saúde da AP-2.1, nunca tivera sala adequada, secretária, telefone, etc, etc. Justamente, dito por quem me ofereceu seu escritório particular, em Copacabana, ao me ver naquela situação aflitiva, que não pude aceitar, por razões diversas. Trata-se de uma pessoa correta e meu amigo, que só posso creditar essa falha de memória, pela emoção de estar debatendo, sobre saúde, num lugar tão especial, como é o auditório do Ministério Público.
Por lei, somos integrantes de um Conselho, onde profissionais e usuários ingressam pelo voto direto dos pares da área onde atuam, e, ainda se submetem a outro escrutínio, disputando o voto dos pares de todas as áreas que compõem o Conselho, enquanto V.Sa. entra, com todas as benesses do cargo, pela porta privilegiada da vontade do Prefeito da Cidade. Pela sua formação acadêmica de gestor, não aceita, que, por lei, somos colegas de um Colegiado, com prerrogativas até maiores, porque votamos sempre, enquanto V.Sa o faria, eventualmente, para desempatar, se lá comparecesse.
Outra observação pertinente, é quando dá a entender que fez o favor de receber, em seu gabinete, o colega Conselheiro Distrital, Adelson Alípio, uma liderança do nosso Movimento, quando, na qualidade de verdadeiro democrata, que se diz ser, o seu gabinete deveria estar permanentemente aberto a todos os seus colegas do Colegiado. Mas, também, não aprovamos a sua perspectiva de Senhor Feudal, que tudo pode, com poderes divinos de condenar e/ou absolver os seus súditos. Nós, do Controle Social temos consciência que fazemos a nossa parte, *sem remuneração*, como uma família voltada ao bem público, diferente de V.Sa., que, pode ter os mesmos princípios, mas diferencia, por ser *bem remunerado*.
V.Sa., eu e outros companheiros, temos formação universitária. Entretanto, os Usuários, modestamente entre os quais me incluo, muito nos orgulhamos de uma maioria, colegas nossos, diplomados pela “Universidade sem Muro”, que tanto nos encantava a sua divulgação, pelo saudoso educador Gilson Amado, cujos diplomas provinham do aguçado ouvido capaz de ouvir o clamor da vóz rouca do povo humilde da rua, e, onde os gestores, diplomados nas Universidades convencionais, deveriam estagiar, antes de ocupar cargos públicos. Certamente entenderiam que somos marinheiros de um barco, que se desloca do seu rumo, ao navegar no mar revolto de uma saúde, administrada com muitos equívocos.
Atenciosamente,
Milton Lima
Conselheiro da Comissão Executiva do
Conselho Municipal
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