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19 março 2015

Garis desrespeitam ordem judicial e fazem ato em frente à Comlurb

Fonte: O DIA
Rio - Impedidos pela Justiça de ficarem perto de prédios da Comlurb, líderes dos garis grevistas participaram de ato nesta quinta-feira na sede da empresa, na Rua Major Ávila, na Tijuca. Os manifestantes protestam no local, de onde seguirão até a Prefeitura no início da tarde. A greve dos trabalhadores já dura oito dias.
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Os garis que desrespeitarem a ordem judicial serão multados individualmente em R$ 5 mil. De acordo com a decisão da Justiça Trabalhista, Célio Viana, Célio Moreira Dantas, Bruno Coelho de Lima e Valdenir Jorge de Souza Pinto, entre outros, devem manter uma distância mínima de 500 metros de prédios da Comlurb durante o período de greve.

Na quarta-feira, garis fizeram passeata pelo Aterro do Flamengo em direção ao bairro de Botafogo
Foto:  Sandro Vox / Agência O Dia
Nesta quarta-feira, mais de cem garis protestaram em frente ao Tribunal Regional do Trabalho, no Centro, após reunião de conciliação no local, e que terminou sem acordo. Os trabalhadores seguiram em carreata pelo Aterro do Flamengo. 
A empresa ofereceu 7,7% de reajuste, que representa a correção pela inflação. No entanto, a categoria exige 15% mais vale-refeição no valor de R$ 27. Como proposta de conciliação, o Ministério Público do Trabalho sugeriu às duas partes um aumento de 8% para os trabalhadores, a manutenção do vale-refeição em R$ 20 e o auxílio-funeral de até R$ 800. Mas a categoria rejeitou a oferta.
Enquanto o impasse continua, a Comlurb tem pago diárias de R$ 100 para o serviço de varrição e a coleta. O recrutamento começa cedo, às 6h, no quartel da Guarda Municipal, em São Cristóvão.
Em nota, a Comlurb informou que continuará com plano de contingência com o apoio da Guarda Municipal, Polícia Militar e de empresas terceirizadas de limpeza enquanto durar a greve dos garis.
Pedido inicial era de 40%
A proposta inicial da categoria era um aumento de 40%. Porém, segundo o diretor social do sindicato, Gilberto César de Alencar, os trabalhadores estão dispostos a diminuir ainda mais o pedido: “Diante da posição da categoria hoje eu só vejo uma possibilidade: a Comlurb retroagir e apresentar uma proposta mais viável. A gente apresentou 15%, mas acredito que ainda há um meio termo.”
A paralisação terá sua legalidade julgada pelo TRT em data a ser decidida nos próximos dias. Além dos garis, trabalhadores que fazem poda de árvores e de preparação de alimentos em escolas municipais também estão em greve.

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