RIO - O prazo de 72 horas para a saída espontânea dos dez indígenas que ocupam o Museu do Índio, no Maracanã, termina nesta segunda-feira. O grupo se revoltou na sexta-feira após receber a notificação de imissão de posse, entregue por um oficial de justiça. Como protesto, fizeram cinco pessoas reféns, inclusive a subsecretária estadual de Direitos Humanos do Rio, Andréa Sepúlveda, que foi liberada, junto dos outros reféns, no mesmo dia.
Segundo comunicado da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), divulgado no sábado, "a equipe da Secretaria reforçou, mais uma vez, as propostas do Governo do Estado de criação de um Centro de Referência Indígena, próximo à Quinta da Boa Vista, e do Conselho Estadual Indígena, e garantiu que até que estas medidas sejam efetivadas, os índios terão à sua disposição um local provisório para hospedagem emergencial. Aqueles que não aceitarem ir para o mesmo local, receberão o benefício temporário do aluguel social e seus bens serão igualmente transportados".
O prédio do Museu do Índio deverá ser restaurado pelo concessionário que vencer a licitação para administrar o Maracanã. A construção estava ameaçada de demolição, mas foi salva devido a uma liminar do Tribunal de Justiça, no final de janeiro, às vésperas do prazo dado pela procuradoria do estado para a desocupação do imóvel. Segundo o governo, o prédio e outros imóveis foram comprados pelo estado em 2012 por R$ 60 milhões.
Na ocasião, o governo informou a possibilidade de manter o prédio devido a seu valor histórico . O estado ainda não esclareceu qual será a destinação do imóvel.
Fonte: Agência Globo de Noticias
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