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20 novembro 2015

Políticos ficam bem longe da Sapucaí

Sessão do Conselho de Ética em que seria lido o relatório que pede a continuidade do processo contra o presidente da Câmara acabou suspensa.

O Bom Dia Brasil agora fala da sessão que não aconteceu na quinta-feira (19) no Conselho de Ética da Câmara. Eduardo Cunha é acusado de manobrar e emperrar a investigação contra ele. Deputados dizem que agora Cunha passou dos limites. E não deu certo.
As manobras e a reação contra elas na Câmara e até fora do Congresso acabaram fazendo mais barulho do que a leitura do relatório no Conselho de Ética. O conteúdo, todos já conhecem, abre caminho para o processo contra Eduardo Cunha no Conselho de Ética. Cunha é acusado de mentir no Conselho sobre contas na Suíça.
O protesto de deputados contra o presidente da Câmara foi no meio da sessão.
“Para mim é uma aberração, é algo antirregimental, é algo que mostra uma linha de conduta absolutamente equivocada por parte da presidência desta Casa”, diz o líder do DEM, deputado Mendonça Filho.
“Se está agindo dessa forma, é porque a culpa é muito grande e muito grave”, acrescenta o líder do PPS, deputado Rubens Bueno.
“O PSDB não continuará nesta sessão!”, afirma o vice-líder do partido, deputado Nilson Leitão.
Diante do presidente, dezenas de deputados viraram as costas e saíram do plenário. A rebelião foi por causa da decisão de cancelar a reunião do Conselho de Ética que tinha acontecido mais cedo.
“Nada do que aconteceu na comissão, em qualquer comissão, tem qualquer tipo de validade”, avisou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A reunião do Conselho era para decidir se o processo contra Cunha deveria continuar ou não. Mas o que se viu foi uma série de tentativas de prejudicar a sessão. Primeiro, não tinha lugar para o encontro. Depois, teve a demora de aliados de Cunha pra aparecer. Os três deputados do PT também não apareceram no começo da sessão. Só chegaram quando já tinha deputado suficiente para iniciar os trabalhos. Aí começaram vários movimentos para atrasar a sessão
“Temos que ler a ata, aprovar em plenário para Vossa Excelência seguir a reunião do Conselho”, destacou o deputado Manoel Junior (PMDB-PB).
Vinte minutos depois, os deputados ainda discutiam, quando foram avisados de que a sessão no plenário principal já tinha começado. Isso por volta das 10h40, bem mais cedo do que o usual.
“Quando começa a sessão da Casa, tem que encerrar as comissões, e o senhor está descumprindo, o senhor não pode descumprir”, cobrou o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP).
O Conselho de Ética voltou a se reunir, mas não votou nada. Para muitos deputados, ficou clara a manobra do presidente da Câmara para tentar  prejudicar e adiar os trabalhos do Conselho.
No fim do dia, até aliados de Cunha reconheceram que foi um tiro no pé. Provocou uma reação inédita de deputados em plenário e pode complicar ainda mais a situação do presidente da Câmara
“O que o Parlamento disse é: não aceitamos a sua presidência, o senhor não pode mais presidir a Câmara dos Deputados, não tem condições morais de fazê-lo”, afirmou Alessandro Molon (Rede-RJ).
Eduardo Cunha disse que não fez nenhuma manobra e afirmou que ele é que está sendo perseguido.
“Eu não vou me constranger por um processo que é político daqueles que eventualmente fazem oposição a mim, querendo me constranger, não vou me constranger por isso”, afirmou.
A confusão repercutiu fora do Congresso. O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello sugeriu que o presidente da Câmara deixe o cargo.
“Nós precisaríamos aí de uma grandeza maior para no contexto haver o afastamento espontâneo, quem sabe, até a renúncia ao próprio mandato”, disse o ministro Marco Aurélio.
O presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PSD) revelou que o relator do processo contra Cunha,  deputado Fausto Pinato (PRB), e a família receberam ameaças. Ele pediu àPolícia 

Dilma foi para Porto Alegre e Pezão para um spa; a exceção é Eduardo Paes que estará presente na Avenida

O DIA
Rio - Um dos principais palcos do Carnaval do país, a Marquês de Sapucaí vai sofrer desfalque de importantes políticos. Nem o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), nem a presidente Dilma Rousseff (PT) pretendem dar as caras na Passarela do Samba, nos desfiles das escolas do Grupo Especial. A exceção é o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), um dos mais entusiasmados com o Carnaval carioca.
Eduardo Paes estará na Sapucaí
Foto: Arte O Dia
Portelense de carteirinha, Paes visitou a Cidade do Samba há cerca de dez dias, quando defendeu os gastos com o Carnaval: a prefeitura distribuiu R$ 24 milhões entre as 12 escolas do Grupo Especial. “Esta festa é incrível, linda. A gente economiza com o que é supérfluo, e Carnaval não é supérfluo. É uma festa que internacionaliza o Rio traz turista, faz do Rio o que ele é”, resume o prefeito, que vai bater ponto na Sapucaí. 
Já o governador Pezão optou por devolver à Liga das Escolas de Samba o camarote carnavalesco do estado. Vai passar o feriado prolongado em um spa, onde pretende afinar ainda mais a silhueta: ele emagreceu 26 quilos em cinco meses, depois de fazer uma dieta à base de proteínas. “Ainda preciso emagrecer uns sete quilos”, diz Pezão. Antes de se eleger governador, ele costumava passar o Carnaval em sua cidade natal, Piraí, tomando cerveja e comendo toucinho à pururuca.
Outro que também não pretende aparecer na Avenida é o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani (PMDB), que viajou para longe da folia carioca. Aliás, tanto a Alerj quanto o Congresso Nacional, em Brasília, vão ‘enforcar’ a semana, esticando o feriado de Carnaval até o próximo domingo. Para ter a folga prolongada, os deputados estaduais aprovaram na quinta-feira empréstimo do estado com a União de R$ 1 bilhão, a fim de aliviar as contas do Rioprevidência.
Na sexta-feira à tarde, Dilma Rousseff embarcou para Porto Alegre onde foi passar o feriado com a filha, Paula Araújo, os dois netos, Gabriel e Guilherme, o genro e o ex-marido Carlos Araújo. Mas diante do alastramento do zika vírus, a presidente estava decidida a voltar para Brasília hoje à noite. Ela convocou os ministros para uma reunião na Quarta-Feira de Cinzas, último dia do Carnaval, para definir detalhes da ofensiva contra o mosquito Aedes aegypti.
A presidente cogitou pedir a volta ao trabalho dos ministros amanhã, em uma demonstração de que o governo não sairia de férias em meio à epidemia do zika vírus. Mas a ideia foi abortada, com a avaliação de que apenas dois dias longe da capital não iriam esfriar a campanha contra a doença.


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