São três:
1) câncer da próstata;
2) impotência sexual; e
3) andropausa,
segundo Miguel Srougi, professor titular de Urologia da Faculdade de Medicina da USP, pós-graduado em Urologia pela Universidade de Harvard, autor do livro ´Próstata: isso é com você´ (´Darwin e as doenças do homem maduro´. Folha de S. Paulo, São Paulo, 13 ago. 2006, p. C6)
1) Câncer da próstata – o risco pode ser avaliado de acordo com os níveis de PSA (´prostate-specific antigen´) no sangue, substância produzida pela próstata: I) PSA entre 0 a 1,0 ng/ml: 7% a 10% de risco; II) PSA entre 1,1 a 2,0: 17%; III) PSA entre 2,1 a 3,0: 24%; IV) PSA entre 3,1 a 4,0: 27%; V) PSA entre 4,1 a 5,0: 35%. As dosagens de PSA deixam de identificar entre 18% a 25% dos casos de câncer de próstata, razão pela qual deve ser realizado o toque retal.
2) Impotência sexual ou disfunção erétil (ereção peniana incompleta ou ausente) – atinge 30% dos homens a partir dos 60 anos e as causas podem ser: vascular, 40%; diabetes, 30%; medicações (anti-hipertensivos, agentes hormonais, antiinflamatórios, antidepressivos, drogas de ação no estômago), 15%; trauma/cirurgia local, 6%; neurológico, 5%; hormonal, 3%; outros, 1%. Os fumantes, consumidores de mais de 30 cigarros por dia, têm 2,3 vezes mais chances de desenvolver disfunção erétil.
3) Andropausa – fase da vida masculina quando ocorre a diminuição da produção de hormônios, principalmente os chamados esteróides sexuais. Surge no envelhecimento e causa perda da libido. Quando um indivíduo apresenta níveis sanguíneos de testosterona inferiores ao normal, ou seja, 300 ng/ml, pode ser-lhe administrada a testosterona para a correção do desvio e sanar alguns dos problemas. O uso da testosterona deve ser precedido de prévio e cuidado exame da próstata. A testosterona não causa, mas serve de combustível para o câncer de próstata.
Medicações orais para disfunção erétil (Viagra e seus congêneres, Cialis, Levitra e Vivanza) não podem ser consumidos por homens recebendo vasodilatadores coronarianos, como Isordil, Sustrate, Monocordil, Isocord, Nitradisc e Nitroderm, utilizados em casos de obstrução das artérias coronárias. As medicações orais para disfunção erétil podem produzir pequeno decréscimo da pressão arterial e esse efeito, uma vez potencializado pelos chamados ´nitratos´ dos vasodilatadores, pode resultar em queda mais expressiva da pressão arterial. Nos homens adultos, os risco de infarto cardíaco já são 2,5 maiores durante uma relação, e esse número eleva-se em quem é portador de problemas cardíacos.
Os gastos anuais com as medicações para disfunção erétil atingiram cerca de US$ 1,5 bilhão nos EUA. O ´uso recreativo´ dessas medicações, ou seja, por homens sem disfunção com a intenção de superar-se na ´performance´ sexual, responde por 50% do consumo e causa preocupação entre os médicos, pelas implicações econômicas, emocionais (dependência psicológica) e de saúde.
VINHO & CÂNCER DE PRÓSTATA
Cada copo de vinho tinto ingerido por semana diminui o risco de câncer de próstata em 6%, concluiu pesquisa com 1.456 homens (com e sem câncer da próstata) publicada em 2005 pela Divisão de Ciências em Saúde Pública, de Seattle. ´Parem de fumar, exercitem-se bastante e bebam bastante vinho´, recomenda aos homens.
Cerca de 18% dos homens serão atingidos pelo câncer de próstata, mas apenas 1 de cada 6 doentes morrerá pela doença. A maioria dos pacientes sobrevive ao câncer, alguns por portarem tumores pouco agressivos (sem progredirem), outros graças a ação médica curativa. Fonte Internet
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